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Mais Que Sete Minutos no Paraíso

Summary:

O que era para ser um simples desafio de sete minutos para Ririka e Yumeko, acaba durando muito mais tempo do que o combinado.

Notes:

passando minhas fics wlw para cá <3 essa fic foi produzida pra um projeto brasileiro chamado Aniverse, usando do tema one night stand e teve ajuda da Sue e betagem do ichiro !!

Work Text:

A garrafa girava no centro da roda, pronta para escolher seu alvo. Embora fosse um jogo mais curtido entre os adolescentes, universitários também adoraram fazer um verdade e desafio para animar a festa quando o clima dava uma acalmada. E, como uma amante de jogos e apostas, Jabami Yumeko não poderia deixar de participar.

Já tinha falado algumas coisas que não tinha pensado em dividir com as pessoas daquela rodinha e feito alguns desafios – coisas simples, como ficar apenas com seu sutiã e saia durante o jogo todo, por exemplo – com ajuda de algumas doses de tequila.

A morena estava animada para saber o que iria acontecer, eram tantas possibilidades e todas eram tão excitantes…

O bico parou em frente a uma das Momobami, e pelo olhar inexpressivo só poderia ser Ririka, a estudante de artes cênicas. E para o azar dela, a pessoa atrás do fundo da garrafa era Saotome, não só sua melhor amiga como também a mais diabólica da rodinha.

— Verdade ou desafio? — Mary questionou com seu tom mais doce possível, um sorriso maligno no canto direito dos lábios contrastando com sua expressão amável.

A albina encarou a amiga sem mover um músculo facial por pelo menos uns dez segundos antes de dizer desafio. Os lábios de Saotome se ergueram num sorriso maldoso, com certeza satisfeita com a resposta da Momobami.

— Desafio você a passar sete minutos no paraíso com a Yumeko.


[—]



— E você vai realmente chamar a gente em sete minutos, Mary-san?

Mesmo que a loira houvesse murmurado que iria sim chegar ali nos minutos cravados, Jabami duvidava disso. Ela já não estava mais sóbria fazia umas três rodadas, e suas bochechas rosadas apenas reforçavam isso juntamente de seu andar meio tombado.

— Sorte nossa que aqui tem um sofá — Ririka comentou, já sentada sobre ele. Estava encarando a amiga de forma duvidosa, provavelmente questionando as palavras dela tanto quanto Yumeko.

Mary apenas mostrou a língua para elas antes de sair e fechar a porta, dando o início ao desafio. Jabami se aproximou da albina e sentou-se ao lado dela com as pernas cruzadas.

— O que vamos fazer durante esse tempo? — questionou de forma tranquila, curiosa para saber o que se passava na cabeça da Momobami. Sabia o que normalmente acontecia naquele jogo, e o estado de Yumeko já facilitava bastante para o que quer que fosse rolar, no entanto ela não tinha ideia se a outra estaria interessada naquilo.

— Que tal uma aposta? — foi a resposta dada por Ririka, que tinha o indicador na bochecha numa falsa expressão inocente, e apenas aquelas simples palavras fizeram os olhos da morena brilharem. 

— E o que vamos apostar? — a mão de Jabami foi parar na coxa da mulher a sua frente, ao que ela se aproximava mais, animada com a ideia.

— A primeira que implorar por algo , perde — disse a albina num tom calmo, porém cheio de promessas. Os dedos dedilharam o estofado do sofá até chegar no pescoço de Yumeko, que tinha parado de respirar com a realização do que ela estava implicando.

Quando a palma da Momobami chegou na bochecha da morena, ela não precisou fazer muito esforço para aproximar seus rostos e selaram a aposta com um beijo. Foi um toque de lábios simples e leve inicialmente, como se Ririka estivesse testando se aquilo estava dentro dos limites, antes dela os abrir para mordiscar o inferior alheio, abrindo a boca de Jabami para que sua língua pudesse entrar.

Enquanto conheciam o gosto alheio, a mão de Yumeko apertava as coxas firmes cobertas pela calça social da albina, que estava mais perto de si do que quando a conversa tinha começado. Ela sentia os dedos quentes de Ririka brincarem com a alça do seu sutiã, fazendo sua pele esquentar e arrepios percorrem por seus braços. A sua bochecha ainda tinha a palma quente a tocar-lá, vez ou outra recebia um carinho ali do polegar dela.

As línguas se enroscavam ainda quando Yumeko sentiu a mão de Ririka apalpar seu peito, fazendo seus pelos dos braços arrepiarem e o corpo esquentar. As suas pernas já se tocavam, o tecido sintético roçando na pele de Jabami fazia com que seus dedos do pé se contorcerem de vez em quando. No momento em que a Momobami segurou algumas mechas negras e se afastou da boca alheia, sentiu sua camisa de botões ser puxada e não conseguiu controlar o sorriso satisfeito de tomar seus lábios.

— Estamos apenas começando — a albina comentou enquanto analisava o rosto corado e a respiração desorganizada de Yumeko —, e você já está assim?

Os dedos que agarravam a pouco tempo a camisa de Ririka ao ponto de abarrotar agora brincavam com os botões, desabotoando alguns e apenas tocando em outros.

— É que eu não sou muito boa com exercícios físicos — Respondeu Jabami com um fraco sorriso nos lábios e um brilho peculiar nos olhos nublados de prazer.

A estudante de artes cênicas apertou o bico do peito da morena entre o indicador e o do meio, fazendo ela engasgar com o ar pelo movimento inesperado que trouxe uma onda de calor pelo seu corpo.

— Posso trabalhar com isso.



[—]



O sutiã já não mais se encontrava no corpo de Yumeko, que estava sentada no colo da Momobami enquanto recebia mordidas pelo pescoço que faziam seus pelos se arrepiarem junto da massagem que recebia nos peitos.

A camisa de Ririka estava aberta, embora só mostrasse a barriga lisa dela que a morena desejava lamber sempre que olhava. Seus dedos se encontravam nos fios brancos, dando um puxão nos momentos em que sentia os dentes da Momobami rasparem em sua pele ao mesmo tempo que deixava um baixo gemido escapar por seus lábios.

Jabami já sentia-se molhada, e toda vez que o tesão era demais para seu corpo aguentar, ela dava uma reboladinha sob as coxas ainda cobertas pela calça social, tentando buscar um pouco de prazer com a fricção.

Aquilo tudo era excitante demais para Yumeko. A possibilidade de alguém abrir a porta e ver elas assim só aumentavam ainda mais o tesão que se acumulava no corpo dela, assim como fazia crescer sua vontade de liberar toda aquela emoção.

— O que será que dirão de você se nos pegarem assim? — questionou no seu tom mais inocente, os dedos deslizando pelas mechas naturalmente brancas. O brilho peculiar ainda estava presente em seus olhos embora Ririka não pudesse ver.

— Nada que seja importante — retrucou a outra, para então dar uma mordida um pouco mais forte que as anteriores na base do pescoço de Jabami. — Não que alguém vá chegar a nos ver.

As mãos que antes estavam nos peitos da morena agora deslizavam sobre a pele macia, devagar e calculadamente até chegarem na barra da saia quadriculada que ela ainda usava.

— Não pense que vai me fazer acelerar com essa tentativa barata — comentou a Momobami, ao que seus dedos invadiram a única peça de roupa de Yumeko para poderem agarrar a bunda dela com força, tirando dos lábios levemente inchados dela um gemido arrastado.

— Você é muito cruel, Ririka-san.

A estudante de artes cênicas apenas sorriu de forma contida.

— Você não viu nada — foi tudo o que a albina disse antes de pressionar Jabami no seu colo, e mover suas mãos para o quadril dela no intuito de guiar os rebolados.

Em resposta, a morena apenas segurou as bochechas da Momobami e trouxe seu rosto para mais perto, encontrando com os lábios já semiabertos da outra em um beijo desordenado. Não demorou muito para a calça social ficar úmida, de forma que facilitava para Yumeko a deslizar por ela mesmo que sua real vontade fosse outra.

A palma de sua mão já não estava mais no rosto de Ririka, tendo descido pelo corpo dela até se encontrarem com os peitos escondidos pela camisa desabotoada. Já apertava e sentia eles, fazendo a albina gemer durante o beijo, no entanto foi só dar uma leve apertada no bico que a mesma se afastou buscando respirar enquanto fechava os olhos e contorcia os lábios numa clara expressão de prazer.

Ver aquilo trouxe uma satisfação no peito de Jabami, assim como um sorrisinho no seu rosto, e não perdeu muito tempo antes de colocar a boca em um deles.

O grunhido que a Momobami soltou foi instantâneo, e uma das mãos dela acabou parando em sua cabeça. Já a outra foi descendo do seu quadril, os dedos deslizando por sua pele quente até encontrarem com seu clitóris molhado. Somente isso foi o suficiente para que ela gemesse contra o bico de Ririka, que puxou suas mechas negras em resposta ao tesão que sentia dominar seu corpo.

No mesmo tempo que os dedos acariciam aquele ponto, Yumeko rebolava, sentindo-se cada vez mais quente. Os dedos do pé já estavam curvados e ela sentia vontade de ir mais rápido, todavia a mão da albina se movimentava devagar.

Afastou seu rosto do peito da Momobami, querendo pedir para ela parar de ser malvada, porém no momento em que seus olhos se encontraram, viu como eles estavam escuros de prazer. De alguma forma, foi naquele momento em que a Jabami percebeu que tinha perdido a aposta – e aquilo apenas a excitou mais.

Ao invés de falar qualquer coisa, direcionou sua boca para o pescoço imaculado da estudante de artes cênicas e começou a pintar ele. O vermelho e o roxo eram os tons que estava usando, marcando a pele pálida ao que Ririka só grunhia e suspirava enquanto mantinha o pescoço exposto, lhe dando liberdade.

Suas mãos desceram até o cós da calça social, e com um pouco de dificuldade – não só porque o tecido estava meio melecado, como também pelo fato de estar agora sendo penetrada pelos longos dedos da Momobami –, ela conseguiu desabotoar a peça. Não perdeu muito tempo, e logo seus dígitos estavam sentindo o tecido da calcinha da outra, percebendo que ela também estava úmida. 

— Parece que não sou só eu que estou me divertindo, uh — observou Yumeko, antes de voltar a beijar os lábios inchados da albina com uma fome que não estava presente no ato antes.


[—]


Com certeza já tinha-se passado mais de sete minutos, entretanto as duas jovens não estavam se importando muito com o tempo. Tudo no que elas estavam focando era no gosto da boca alheia, dos toques na pele quente, da sensação sufocante e prazerosa que era estar cheia de tesão.

Yumeko finalmente estava tendo o que queria. Não a frustrava que tivesse de ter perdido a aposta e implorado para a Momobami lhe deixar ficar por cima após ter tido seu rosto abusado por ela. Apenas de ver a albina com aquele olhar choroso de quem queria mais enquanto seu cabelo ficava jogado pelo sofá em que agora estava deitada e a forma como ela se permitia gemer livremente pelo cômodo já eram o suficiente para que Jabami continuasse a seguir um ritmo preciso e intenso com seus quadris.

A forma como seus clitóries roçavam, massageando de uma forma tão gostosa que fazia os músculos delas se contraírem, e o jeito que a morena apertava a coxa de Ririka que abraçava eram o suficiente para que ela sentisse que estava chegando perto de gozar. O máximo que teve tempo de fazer foi soltar um som estrangulado, e então seu alívio por liberar o tesão acumulado surgia e o cansaço dominava seu corpo.

Yumeko ainda se movimentou lentamente por alguns minutos, prolongando a sensação maravilhosa que era ter um orgasmo. A Momobami ainda controlava sua respiração quando a outra largou sua perna, para então subir em si, até que estivesse sentada sobre sua barriga.

— Você está me devendo uma, Ririka-san. — o tom doce e melodioso dela chegou aos ouvidos da albina, que inicialmente franziu as sobrancelhas em confusão. A perdedora da aposta tinha sido Jabami, no entanto, ali estava ela, falando de dívidas.

— Devo? — questionou, ainda meio lerda pela quantidade de sensações que tinham passado pelo seu corpo e mente nos últimos minutos. Ao analisar a morena e ir descendo com o olhar por cada canto da pele, marcado ou não, ela viu que a saia ainda estava no corpo dela, presa e esquecida na cintura de Yumeko assim como sua blusa de botões ainda envolvia seus braços.

— Deve — fora a última coisa que ela disse, antes de posicionar em cima do rosto da Momobami, de forma que ela tinha agora uma visão privilegiada da intimidade da outra.

E foi somente aí que ela entendeu o que estava devendo.

Não perdeu muito tempo em lamber os lábios vaginais úmidos que estavam literalmente em seu rosto, e aproveitou para segurar com as mãos nas coxas dela na intenção de ajudar no apoio e dar umas apertadas. Os gemidos de Jabami rapidamente preencheram o ambiente, já que estava bem sensível aquela estimulação, e logo seus dedos agarravam os fios brancos para poder ditar o ritmo que queria.

Como era uma chance única, a morena apenas aproveitou para usar a língua de Ririka da forma como desejava, sentindo o músculo quente passar por seu clitóris já inchado, aumentando ainda mais o calor em seu corpo e a contratação em seus músculos abdominais.

Logo Yumeko estava sujando o rosto da Momobami com seus fluídos, a deixando ainda mais bagunçada do que já estava antes de sentar na cara dela.

Aquilo seria um pouco complicado de limpar, embora não fosse problema dela, afinal estava cansada demais para pensar em alguma alternativa para apagarem as evidências. Não que o pessoal fosse estar lá muito sóbrio para lembrar o que tinha ocorrido naquela sala caso viessem a ver.

O importante era que tanto ela quanto Ririka iriam, e aquilo já era o suficiente para que Jabami se permitisse descansar naquele sofá ao lado dela sem pensar nas consequências que o dia seguinte traria.